Sespa afirma que não há surto de Mpox no Pará

A recomendação é que, caso apareçam sintomas, especialmente lesões nos órgãos genitais ou outras áreas da pele, a população procure imediatamente as unidades básicas de saúde ou as UPAs

Fonte: Agência Pará

4/29/20252 min ler

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) afirmaram que o Pará não apresenta surto de Mpox. A informação foi confirmada durante coletiva de imprensa ocorrida nesta segunda-feira (28), na sede da Sespa. As autoridades reforçaram que o Governo do Pará e a Prefeitura de Belém estão alinhados e comprometidos em fortalecer as medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença em todo o Estado.

O ponto mais importante destacado foi tranquilizar a população de que não há surto de mpox oficialmente reconhecido em Belém ou no Pará. Conforme explicou o secretário adjunto de Gestão de Políticas Sociais de Saúde, Sipriano Ferraz, não há também epidemia ou pandemia da doença. "É oportuno tranquilizar a população de que não há surto de mpox tanto em Belém e em todo o Pará. O mesmo eu digo que não há epidemia ou pandemia a respeito. Afirmo também que os serviços de saúde já possuem recomendações da Sespa para o monitoramento e acompanhamento da doença, para ajudar a população preventivamente", disse Sipriano Ferraz.

Em relação à desinformação, o secretário alertou a população sobre a necessidade de procurar fontes oficiais para obter informações sobre a doença, evitando confiar em rumores ou notícias não verificadas, especialmente nas redes sociais. "Fiquem atentos às notícias que estão sendo consumidas e não acreditem em tudo que aparece ou é comentado nas redes sociais e na internet em geral. Verifiquem a fonte antes de repassar o conteúdo e ajude no combate à desinformação", disse.

A recomendação é que, caso apareçam sintomas, especialmente lesões nos órgãos genitais ou outras áreas da pele, a população procure imediatamente as unidades básicas de saúde ou as UPAs

A mpox é transmitida pelo vírus homônimo, por meio de pessoas, animais ou objetos contaminados, e tem como principais sintomas erupções cutâneas e lesões na pele, que podem surgir em qualquer parte do corpo, inclusive nos órgãos genitais.

A recomendação é que, caso apareçam sintomas, especialmente lesões nos órgãos genitais ou outras áreas da pele, a população procure imediatamente as unidades básicas de saúde ou as UPAs.

Para prevenção, é fundamental evitar o contato com pessoas infectadas ou suspeitas de infecção, evitar o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas e escovas de dentes, lavar as mãos regularmente, higienizar itens de uso diário e adotar o uso de preservativos e máscaras, além do isolamento social em casos suspeitos.

O período de incubação do vírus é entre 3 a 16 dias, e a transmissão cessa quando as erupções desaparecem. No Pará, o diagnóstico é confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). O tratamento consiste principalmente em medidas de suporte clínico, para alívio dos sintomas e prevenção de complicações.